O limpo som das trombetas de prata; e nos cravos surdinamente as teclas soando como em toneis de carvalho o som da madeira.
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Do far niente
Enquanto a água escorre do telhado vou catalogando lousas e cousas: a filosofúmena de hipólito o torso arcaico de apolo que furtei a rainer maria rilke junto com outras miudezas teorias de poetas frustrados poesias de não-teóricos píndaro e aristóteles.
Um romance sobre o front da guerra
Dentre os escritores vênetos do século passado, outro nome merecedor de atenção é o de Mario Rigoni Stern, autor do romance O Sargento na Neve, “que se impõe como um dos clássicos contemporâneos mais amados de nossa literatura, além de ser o núcleo de origem de todas as seguintes obras do escritor”, na avaliação de Eraldo Affinati, críticoContinuar lendo “Um romance sobre o front da guerra”
Escritores vênetos da atualidade
Um recente amigo, muito prestimoso, me fez chegar às mãos algumas obras de quatro escritores vênetos. Todos eles nasceram nos anos 1920 e faleceram no início deste século, entre os oitenta e cinco e os noventa anos de idade. São eles, pela ordem cronológica: Mario Rigoni Stern: 1921-2008; Andrea Zanzotto: 1921-2011; Luigi Meneghello: 1922-2007; Gian Antonio Cibotto:Continuar lendo “Escritores vênetos da atualidade”
Os Scalabrinianos na imigração italiana do RS
Na história da imigração italiana no Rio Grande do Sul, tornou-se quase uma marca de origem a afirmação de que ela foi construída com sucesso tendo por base a fé e o trabalho. No primeiro item, o da fé, uma contribuição fundamental, que deve ser relembrada neste sesquicentenário, foi sem dúvida a dos Missionários Scalabrinianos. Na obra aqui jáContinuar lendo “Os Scalabrinianos na imigração italiana do RS”
Contributo para a história da presença italiana no Brasil
Com o título acima em italiano, foi publicado em Roma um livro por ocasião do Centenário da Imigração Italiana em nosso país, com a primeira parte do volume dedicada à vida dos italianos no Rio Grande do Sul. O texto-chave é uma longa crônica do professor Gaetano Massa, organizador da obra, que contou com pesquisa de RovilioContinuar lendo “Contributo para a história da presença italiana no Brasil”
Italianos no Rio Grande
Durante a comemoração do Centenário da Imigração Italiana (em 1975), foi publicado um livro com o título Italiani in Rio Grande. Não só o título, mas todo o texto foi publicado em língua italiana, com o patrocínio do IVRAL – Istituto Veneto per i Rapporti com l’America Latina, com o objetivo de ser distribuído entre os estudantes da Itália,Continuar lendo “Italianos no Rio Grande”
O retorno com o final da saga
Depois da permanência de quase um mês, entre abril e maio de 1937, nas águas termais de Tubarão, o Cônego Donato iniciou sua viagem de retorno, que não deixou de ter incidentes, para ficar com o termo por ele usado em suas Notas de uma Viagem. O trecho até Conceição do Arroio, ou Osório, teve praticamente os mesmosContinuar lendo “O retorno com o final da saga”
Chegada a Tubarão
De Araranguá a Tubarão, registra o Cônego Donato, “há dez estações de trem, que são: Araranguá, Morretes, Sangão, Criciúma, Içara, Esplanada, Morro Grande, Jaguaruna, Congonha e Tubarão. As mais importantes são Tubarão, Jaguaruna, Esplanada, Criciúma e Araranguá”. Essa ferrovia catarinense teve sua construção iniciada em 1880, ainda no tempo do Império, para transportar o carvão daContinuar lendo “Chegada a Tubarão”
A ida do caminhão de socorro
Quando chegou o caminhão de socorro, depois de horas de espera e de nervosismo, o Cônego Donato dirigiu-se ao senhor Elto Labes, que chegava “em carne e osso” no comando da operação, com um mecânico e mais um ajudante, para cobrar dele as razões do atraso. Se o pescador tinha ido a Sombrio às onze da manhã paraContinuar lendo “A ida do caminhão de socorro”