Um livro que é um museu

Acaba de vir à tona, vindo da profundeza das memórias da II Guerra Mundial, tal como vivida em Caxias do Sul, um livro que já é por si só um museu. Seu título é de cunho intencionalmente didático, e por isso mais longo que de costume: MUSEU DOS EX-COMBATENTES DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA NA SEGUNDA GUERRAContinuar lendo “Um livro que é um museu”

As ‘Montanhas Azuis’ de Oscar Bertholdo

Este ano vai ficar na história da literatura serrana, rio-grandense e brasileira com uma marca especial: o lançamento de Montanhas Azuis, outro livro inédito de poemas deixado por Oscar Bertholdo (1935 – 1991). O lançamento oficial dessa obra póstuma ocorreu na Feira do Livro de Farroupilha, realizada há pouco, de 7 a 11 de novembro de 2023, naContinuar lendo “As ‘Montanhas Azuis’ de Oscar Bertholdo”

Mundo rural e mundo urbano

Um tema recorrente na análise dos processos culturais é o da relação entre campo e cidade, ou entre colônia e cidade, para usar termos locais. Em meu romance O Quatrilho, todo ele com base nos hábitos culturais da época e dos lugares, coloco esta situação dramática: a de um casal da colônia que decide mudar-se para aContinuar lendo “Mundo rural e mundo urbano”

As incontáveis situações dramáticas

Existe um livro, no mínimo curioso, para não dizer espantoso, intitulado As Duzentas Mil Situações Dramáticas. Seu autor é Etienne Souriau (1892 – 1979), pensador francês, que dirigiu a Revue d’esthétique e se dedicou a desvendar os meandros do teatro, por primeiro, e posteriormente do cinema, como um dos fundadores da filmologia. A obra foi editada em francês em 1970 e,Continuar lendo “As incontáveis situações dramáticas”

Cenas de bastidores

Às vésperas da comemoração do sesquicentenário da imigração italiana na Serra Gaúcha, a canção Mèrica, Mèrica, guardada como um hino dos imigrantes, não sai de meus ouvidos. Isso também porque ela é cantada por ninguém menos que Caetano Veloso, como trilha sonora do filme O Quatrilho. Quem se encarregou dessa façanha, na produção do filme, foi nosso maestro Renato Fillipini. Em entrevistaContinuar lendo “Cenas de bastidores”

Memórias da Revolução de 1923

Já que estamos no centenário da famigerada Revolução de 23, tenho uma preciosidade para mostrar. É um registro feito por meu pai num pequeno caderno de memórias, contando a sua “difícil escalada do autodidatismo”. É uma narrativa que dá uma ideia nada glorificante dessa revolução, mostrando como ela doeu no cotidiano da vida das pessoas, como na de umContinuar lendo “Memórias da Revolução de 1923”

Cores, aromas e sabores de vinho

Acabo de ser designado, com muita honra, Embaixador dos Vinhos de Caxias do Sul! Para demonstrar que tenho, sim, uma relação estreita com os vinhos, dou algumas dicas de como saboreá-los, coisas que aprendi na aula de um sommelier, na Escola de Gastronomia da UCS. Na linguagem dos apreciadores, degustadores, sommeliers e enólogos, a descrição dos traços característicos de cadaContinuar lendo “Cores, aromas e sabores de vinho”

A permanência da GAUCHESCA

Em meio aos festejos capitaneados pela data de 20 de setembro, trago à tona algumas das ideias que escrevi, décadas atrás, sobre a “permanência da Gauchesca”. A gauchesca, sinônimo de cultura do gaúcho, tem início em meados do século dezenove, quando as correntes migratórias de origem europeia, que iriam constituir as zonas coloniais, apenas começavam. A únicaContinuar lendo “A permanência da GAUCHESCA”

Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora