Outra conferência marcante no Simpósio de Língua e Literatura Portuguesa, em 1968, no Rio de Janeiro, teve como tema A Poesia de José Régio. Foi proferida pelo Prof. Leodegário Amarante de Azevedo Filho (1927-2011), um ensaísta pernambucano de renome também em Portugal. Começou justificando a escolha do poeta José Régio, um nome que ficou na sombra doContinuar lendo “A poesia de José Régio”
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Do verso em latim ao verso rítmico português
No dia 19 de janeiro de 1968, sexta-feira, às 10h, no Simpósio de Língua e Literatura Portuguesa, do qual participei no Rio de Janeiro, o tema foi: Da Quantidade Latina ao Verso Rítmico Português. E Silvio Elia (1913-1998) foi o minucioso detalhista dessa passagem. Foi quando aprendi que a métrica da poesia não é apenas uma receita deContinuar lendo “Do verso em latim ao verso rítmico português”
O Estruturalismo entra em cena
Voltando ao II Simpósio de Língua e Literatura Portuguesa, realizado no Rio, em janeiro de 1968, outra conferência marcante registrada em meu caderno de anotações foi a de Luiz Costa Lima, sobre Estruturalismo e Crítica Literária. No final da palestra, que começou às 16 horas do dia 17 de janeiro, escrevi este elogio: Costa Lima foi muitoContinuar lendo “O Estruturalismo entra em cena”
Conflitos da crítica literária
A segunda conferência do II Simpósio de Língua e Literatura Portuguesa, no Rio de Janeiro, teve como estrela o eminente Afrânio Coutinho (1911-2000). Ela aconteceu no dia 16 de janeiro de 1968, terça-feira, sobre o tema A Nova Crítica. Afrânio Coutinho começou esnobando os que afirmavam que a Nova Crítica procedia do New Criticism anglo-americano, que é do século XX. EContinuar lendo “Conflitos da crítica literária”
Felicidade
Perguntaram a um sujeito, que todos tinham na conta de ser um cara feliz: “Qual é a tua receita de felicidade?” Ele respondeu: “Muito simples: não penso nos problemas de amanhã, vivo um dia por vez”. A mesma pergunta foi feita a um outro, também considerado feliz, e a resposta foi: “Penso que amanhã aindaContinuar lendo “Felicidade”
Boas-vindas ao Dissionàrio Talian Brasilian
Mais um passo importante acaba de ser dado para a preservação da língua Talian, com a publicação do Dissionàrio Talian Brasilian. Com uma novidade: além da edição impressa, foi ele também publicado em versão digital, o que permite que o dicionário seja guardado no bolso, e não apenas na prateleira… O primeiro dicionário dessa língua construída pelosContinuar lendo “Boas-vindas ao Dissionàrio Talian Brasilian”
125 anos de cinema brasileiro
A data dos 125 anos do cinema brasileiro foi comemorada dia 19 de junho, e estão previstos diversos eventos no decorrer deste ano, para marcar a celebração junto ao público. Essa data de 19 de junho, oficializada como Dia do Cinema Brasileiro, foi escolhida porque nesse dia, no ano de 1898, teria sido feita a primeira filmagem noContinuar lendo “125 anos de cinema brasileiro”
Pablo Neruda e a “Isla Negra”
Neste ano de 2023, completa-se meio século da morte de Pablo Neruda, data que coincide com os 50 anos do golpe militar de Augusto Pinochet. Coincidência que parece não ter sido casual. Pinochet comandou a tomada de poder em setembro de 1973, e no mesmo mês Pablo Neruda morreu depois de sair do hospital, com suspeita,Continuar lendo “Pablo Neruda e a “Isla Negra””
O recado da contracapa
Quando os livros deixaram de ser uma preciosidade das bibliotecas e entraram na rede do comércio, a sua contracapa passou a ter uma importância capital. Nela, o leitor interessado na compra ou na leitura da obra encontra uma informação sucinta sobre seu autor e seu conteúdo, na forma de uma sinopse ou, também, da transcrição de uma passagem doContinuar lendo “O recado da contracapa”
Poema manifesto do ‘Stil Nuovo’
A canção “Al cor gentil rempaira sempre amore” (“No coração gentil paira sempre o amor”) tem sido considerada uma espécie de manifesto, ou uma “canção doutrinária”, referencial para a poesia de Guido Guinizzelli. Composta por seis estâncias de dez versos cada uma, tem um caráter próximo da reflexão filosófica sobre o tema da nobreza de coração. Nela, oContinuar lendo “Poema manifesto do ‘Stil Nuovo’”