O berço do ‘stil nuovo’

No período do Duecento (século XIII) se dá o início da literatura italiana. É quando a então chamada “língua vulgar”, derivada do latim e usada apenas como língua corrente no dia-a-dia, começa a ser utilizada como língua literária, seguindo o exemplo dos troubadours da Provença. Na península itálica, a primeira manifestação de uma literatura em língua vulgar, ou língua do povo,Continuar lendo “O berço do ‘stil nuovo’”

Relendo Cesare Pavese

Já escrevi que um crítico português me comparou com Cesare Pavese, ao afirmar que meu romance O Quatrilho tinha muita afinidade com os do poeta e romancista italiano de Turim. Relendo agora sua poesia, chamou-me a atenção um tema que perpassa a visão que tem de seu tempo: o choque da cultura tradicional com os inventos da tecnologia. Machado deContinuar lendo “Relendo Cesare Pavese”

O beco de Manuel Bandeira

Para ninguém confundir essa palavra com seu sentido em italiano, ou em talian, beco aqui significa “rua estreita e curta, às vezes sem saída”, como sentencia o Dicionário Houaiss. Pois Manuel Bandeira tornou famoso um beco da Lapa, no Rio de Janeiro, com dois poemas: Poema do Beco, publicado no livro Estrela da Manhã, em 1936, com uma tiragem de 47 exemplares, e Última Canção doContinuar lendo “O beco de Manuel Bandeira”

Uma trilogia sobre a escravidão

Numa rara coincidência, junto com o romance Carcaça de Negro, de Mário Maestri, me chegou às mãos outra obra mestra sobre o tema da escravidão. São três volumes com quinhentas páginas em média cada um deles, mas a leitura nunca se torna cansativa. Seu autor é Laurentino Gomes, que se consagrou com três obras premiadas: 1808, sobre a fuga de DomContinuar lendo “Uma trilogia sobre a escravidão”

Um romance da escravidão em terras gaúchas

O historiador gaúcho Mário Maestri acaba de publicar um romance, com o título de Carcaça de Negro, com o subtítulo de “Um romance da escravidão no Rio Grande do Sul”. Como diz ele em afetuosa dedicatória, seguindo caminho arriscado, “em que me aventuro por mares que não são meus” De fato, o caminho percorrido por Mário Maestri foi no campoContinuar lendo “Um romance da escravidão em terras gaúchas”

Tramas de oficina

Nas muitas vezes em que fui convidado a falar sobre a construção de meu romance O Quatrilho, em eventos escolares, uma pergunta era fatal: o que tinha acontecido com o casal que foi embora. Minha resposta era sempre a mesma: isso ficava para outro romance. De fato, no romance A Babilônia, o personagem Lourenço visita a casa de Teresa eContinuar lendo “Tramas de oficina”

Preciosidades dos sebos

Acho que não surpreendo ninguém se contar que sou, ou era, um assíduo freguês dos sebos, que é como se chamam no Brasil as livrarias de livros usados. Hoje essa modalidade de compra tomou também o caminho do acesso virtual. Mas guardo ainda algumas preciosidades com a marca indelével de tempos idos. Uma delas é o livro AContinuar lendo “Preciosidades dos sebos”

O tempo para a leitura

Agora que começa a acontecer a 38ª Feira do Livro de Caxias do Sul, com o slogan de que Tudo é Leitura, pode ser interessante ler também um pouco do passado. Talvez nem todos saibam que a primeira Feira do Livro do mundo foi realizada em Frankfurt, na Alemanha, em 1947. E que ela aconteceu pouco tempo depois da derrotaContinuar lendo “O tempo para a leitura”

O torneio de laço de vaca parada

Em plena realização dos Festejos Farroupilhas, como vêm sendo chamados os eventos que precedem a data maior dos gaúchos, em várias localidades está programada a realização de torneios de laço de vaca parada. E não só no Rio Grande do Sul. Fora de suas fronteiras, onde haja um Centro de Tradições Gaúchas, esse desafio de laçadores também seContinuar lendo “O torneio de laço de vaca parada”

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