Falsa serenidade

É outono. Tudo está diluído  

e sereno. As arestas adoçadas. 

Sereno é o azul, as nuvens,  

serena a luz, 

serena a montanha e a névoa, 

serenos os meus olhos, 

sereno também o meu rosto, 

mas o coração não está. 

(1960) 

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