Escritores vênetos da atualidade

Um recente amigo, muito prestimoso, me fez chegar às mãos algumas obras de quatro escritores vênetos. Todos eles nasceram nos anos 1920 e faleceram no início deste século, entre os oitenta e cinco e os noventa anos de idade. São eles, pela ordem cronológica: Mario Rigoni Stern: 1921-2008; Andrea Zanzotto: 1921-2011; Luigi Meneghello: 1922-2007; Gian Antonio Cibotto:Continuar lendo “Escritores vênetos da atualidade”

Contributo para a história da presença italiana no Brasil

Com o título acima em italiano, foi publicado em Roma um livro por ocasião do Centenário da Imigração Italiana em nosso país, com a primeira parte do volume dedicada à vida dos italianos no Rio Grande do Sul. O texto-chave é uma longa crônica do professor Gaetano Massa, organizador da obra, que contou com pesquisa de RovilioContinuar lendo “Contributo para a história da presença italiana no Brasil”

Italianos no Rio Grande

Durante a comemoração do Centenário da Imigração Italiana (em 1975), foi publicado um livro com o título Italiani in Rio Grande. Não só o título, mas todo o texto foi publicado em língua italiana, com o patrocínio do IVRAL – Istituto Veneto per i Rapporti com l’America Latina, com o objetivo de ser distribuído entre os estudantes da Itália,Continuar lendo “Italianos no Rio Grande”

O retorno com o final da saga

Depois da permanência de quase um mês, entre abril e maio de 1937, nas águas termais de Tubarão, o Cônego Donato iniciou sua viagem de retorno, que não deixou de ter incidentes, para ficar com o termo por ele usado em suas Notas de uma Viagem. O trecho até Conceição do Arroio, ou Osório, teve praticamente os mesmosContinuar lendo “O retorno com o final da saga”

Chegada a Tubarão

De Araranguá a Tubarão, registra o Cônego Donato, “há dez estações de trem, que são: Araranguá, Morretes, Sangão, Criciúma, Içara, Esplanada, Morro Grande, Jaguaruna, Congonha e Tubarão. As mais importantes são Tubarão, Jaguaruna, Esplanada, Criciúma e Araranguá”. Essa ferrovia catarinense teve sua construção iniciada em 1880, ainda no tempo do Império, para transportar o carvão daContinuar lendo “Chegada a Tubarão”

A ida do caminhão de socorro

Quando chegou o caminhão de socorro, depois de horas de espera e de nervosismo, o Cônego Donato dirigiu-se ao senhor Elto Labes, que chegava “em carne e osso” no comando da operação, com um mecânico e mais um ajudante, para cobrar dele as razões do atraso. Se o pescador tinha ido a Sombrio às onze da manhã paraContinuar lendo “A ida do caminhão de socorro”

Jornada de Torres a Araranguá

O percurso de Torres a Araranguá foi tão dramático que é melhor traduzir ao pé da letra (com alguns recortes) a narrativa do Cônego Donato. Na manhã de 9 de abril levantei bem cedo porque queria celebrar a missa. Fui até a casa canônica, bati na porta mas ninguém respondeu. […] Depois de meia hora tiveContinuar lendo “Jornada de Torres a Araranguá”

Dezesseis horas de Gravataí a Torres

Na manhã do segundo dia de viagem, saindo de Gravataí, depois de uma noite de pouco sono por causa dos mosquitos, o Cônego Angelo Donato teve de embarcar no caminhão contra a vontade, segundo seu relato: No dia 8 levantei cedo, todos queriam partir logo e não me deixaram celebrar a missa. Partimos antes do nascer doContinuar lendo “Dezesseis horas de Gravataí a Torres”

Primeiro dia de viagem no caminhão

Continuando com a “reportagem” do Cônego Ângelo Donato, seguem os acontecimentos do primeiro dia da viagem de Caxias a Tubarão. Depois de tudo combinado, os nove passageiros embarcaram na carroceria do caminhão e partiram às 5h30 da manhã do dia 7 de abril de 1937, uma quarta-feira. Tomaram o rumo de Galópolis, ao invés de Farroupilha (naContinuar lendo “Primeiro dia de viagem no caminhão”

Um cônego com tino de repórter

Sou detentor, por cortesia de mãos amigas, de um relato manuscrito deixado pelo Cônego Ângelo Donato – hoje nome de rua em Caxias do Sul, no bairro São José –, contando a aventura e as desventuras de uma viagem de caminhão desde Caxias até as águas termais da Guarda, em Tubarão, no Estado de Santa Catarina. O Padre Ângelo,Continuar lendo “Um cônego com tino de repórter”

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